Estamos diante de uma boa nova: o nascimento do Menino Deus, diante de quem renovamos as esperanças e reafirmamos o compromisso de testemunhar o seu Reino!
Jesus vem e apresenta ao povo o seu projeto de instaurar o Reino de Deus, um Reino de vida ao qual todos são chamados a se converterem, e a anunciarem “a boa nova aos pobres e pecadores” e testemunhar os valores do Reino no mundo. No Reino da inclusão e do serviço há lugar para todos, seja cego, mulher, enfermo, faminto, doente, criança, seja negro, negra, indígena, migrante, refugiado, cristão perseguido, católico ou crente, ou seja, os pobres (Lc. 4, 18-19).
No Seguimento de Jesus, aprendemos que o seu estilo de vida é, sobretudo, estar junto aos pobres e pequenos, para que a justiça se faça e a paz aconteça, num Reino que desejamos seja de felicidade, sem fome, sem perseguição, de paz (Mt. 5, 6;9-10).
Todos os batizados são chamados a participarem da construção do Reino e a assumirem os desafios do mundo moderno numa “verdadeira paixão pelo Reino” (DAp. 152), especialmente a leiga e o leigo, concretizando e atualizando nos dias de hoje a imensa tarefa do Concílio Ecumênico Vaticano II, de uma Igreja povo de Deus, “povo eleito, todos convocados, consagrados, sem distinção de cargos ou papéis”.
“Peçamos ao Senhor, nosso Deus, que permaneça sempre presente em cada momento de nossas vidas e de nossas famílias, iluminando-nos para servir aos que mais precisam de luzes e de pão.
Somos privilegiados nessa distribuição desigual de bens da natureza e daqueles produzidos pelos homens. O desperdício desses bens nos escandaliza diante das cenas de fome e miséria persistentes no mundo criado por Deus.
Pensemos também nos milhões de pessoas e famílias inteiras em fuga das guerras, num dramático êxodo, buscando socorro e acolhida em terras estranhas.
Assim, conscientes dessa realidade cruel, comprometidos com a solidariedade aos que sofrem, podemos festejar as alegrias do Natal em nossas casas, agradecendo a Deus por tantos privilégios que nos impulsionam a partilhá-los com as famílias mais carentes.
Então, lhes desejamos
