CNLB Oeste 1 tem curso de formação para criação de Comissão de Leigos e Leigas em Naviraí

O Centro de Pastoral Diocesano de Naviraí recebeu e Comissão de Formação do CNLB no último dia 19 para pensar, explanar e criar uma Comissão de Leigos e Leigas.

Iniciou-se com a oração feita pelos membros do Conselho de Leigos do Regional Oeste 1, com a leitura do Salmo 25, 1-13. Em seguida, Dom Ettore Dotti, Bispo Diocesano deu boas vindas a todos e apresentou a senhora Edi Pradier da Comissão de Formação do Conselho Nacional do Laicato do Brasil que começou com uma explanação do conteúdo a ser discutido.

A nossa primeira vocação é para vida; através desta primeira, somos chamados por Deus para a vida cristã e a viver profundamente a vocação recebida no nosso Batismo. Todo o laicato deve ser entendido como vocacionado que age para sermos uma igreja aberta à realidade e com ela dialogar e implantar as sementes do Reino.

Citou-nos também todos os documentos que tratam desse assunto na igreja católica e a citação do Papa Francisco, onde fala que o leigo, por sua realidade e identidade, é imerso no coração da vida social, pública e política, devendo ser reconhecido como a pessoa que precisa de novas formas de organização e celebração da fé. As quinze e trinta, foi feito intervalo para café e em seguidas retornamos com o trabalho em grupos. Distribuídos, as questões a serem trabalhadas foram as seguintes

1- O que vemos de positivo e de não satisfatório, hoje na vida:

-das famílias, da comunidade de fé, da cidade, do país e do mundo.

2- Crendo que Jesus nos ensina a sermos sujeitos da nossa vida (Doc. 105 n. 91), como cristãos leigos e leigas,  de que forma agimos nestes setores.

3- Quais as dificuldades que encontramos no exercício de nossa identidade, vocação e missão de leigo, de leiga. Sugestões de maneiras para superar essas dificuldades.

Na explanação dos grupos, começando pelo número um e sucessivamente, a questão de número um, nas famílias são pontos positivos que as famílias estão mais religiosas, estão voltando para o seio da igreja através das pequenas comunidades, que as mídias colaboram para os estudos e orações nas famílias, estando ao alcance de todos e aproximando os familiares que estão longe. Os pontos não satisfatórios são as mesmas mídias que em mal uso, pode afastar quem está perto, as drogas lícitas e ilícitas e a falta dos pais na vida dos filhos.

Na comunidade de fé, o que vemos de positivo são as vocações leigas, a formação de leigos nas pastorais e movimento, filhos catequizando os pais e uma igreja mais aberta ao povo. O que vemos de não satisfatório, são as disputas entre as pastorais e movimentos feita pelos leigos, divergências de testemunhos com falta de motivação, falta de respeito na hierarquia e a falta de amor para com o irmão da comunidade. Na cidade, os pontos positivos são os diferentes trabalhos sociais, a solidariedade, a proximidade e a integração. De pontos não satisfatórios são o desemprego, a segurança, o individualismo e a falta de tempo. No país, os pontos positivos são o povo acolhedor e a boa geografia.

Nos pontos não satisfatórios, a corrupção, o consumismo, o caos na saúde na educação e também a depredação do meio ambiente. O que vemos de positivo no mundo são os avanços tecnológicos e na área da medicina; a diversidade cultural e o nosso Papa Francisco que está demonstrando que é possível amar e unir o mundo. Quanto aos pontos que não são satisfatórios, temos a fome e a miséria, a insatisfação constante do homem e sua busca pelo poder; a falta de respeito pela fé do próximo, é uma das causas das guerras contemporâneas. A segunda questão, ou seja, onde podemos agir como cristãos, dentro dessas indicações, são dentro das famílias, nas pastorais sociais, nas visitas, na catequese e no testemunho de vida; na comunidade, através da expressiva solidariedade do povo e de missões constantes; participação em todos os conselhos da cidade; campanhas da fraternidade; conscientização do voto e meio ambiente, nas cidades e no mundo a Oração conjunta com o Papa e o evangelizar usando as novas tecnologias. No terceiro questionamento, foi elencado de positivo a vivência do Batismo, a consciência cristã de muitos e a perseverança.

Nos pontos não satisfatórios, são leigos com várias tarefas, falta de apoio da família e como sugestões, as formações serem mais objetivas e buscar meios concretos de atrair pessoas para os trabalhos da comunidade. Paramos para o jantar as dezenove e trinta e retornamos as vinte horas. A senhora Edi, continuou com apresentação do vídeo sobre o que é o Conselho de leigos, com a partilha de todos que quisessem contribuir. O conselho de leigos é  um organismo de articulação, organização e representação dos cristãos leigos e leigas em ível diocesano. É parte integrante das representações Regionais do Conselho Nacional do Laicato do Brasil.

 

 

Edi Pradier ainda elencou também sobre as diferenças do Conselho Diocesano de Pastoral e o Conselho de Leigos e Leigas. A primeira diferença expressiva, é que o Conselho Diocesano é formado de leigos e representações religiosas (padres, Bispos, religiosos(as), enquanto que o Conselho de Leigos e Leigas, participam somente leigos e leigos, que devem buscar articular e organizar a ação do laicato no cumprimento da sua vocação e missão na igreja, mas sobretudo na sua presença evangelizadora na sociedade. Todos os batizados são responsáveis na evangelização da sociedade, mas ao conselho de leigos e leigas, é atribuída a tarefa imensa e difícil de levar os cristãos a agirem na transformação por dentro das estruturas sociais. O conselho de leigos e leigas não deve ser uma nova pastoral ou novo movimento; deve mostrar a sua importância e o lugar ímpar que ocupa na comunhão eclesial. Iniciamos o dia vinte de agosto às sete horas com uma oração feita pela equipe da Diocese de Dourados.

Ressaltou-se os valores de participação, direitos e igualdade como sendo a base estrutural desse conselho, para que a partir disto, reflexões sobre a realidade a partir da Palavra de Deus e busca constante de diálogos com a sociedade em seus vários momentos históricos; agir na formação de uma massa crítica, para atuação nas dioceses, de acordo com cada realidade; os conselhos devem ser representativos de todas as forças vivas da Diocese (movimentos, pastorais e comunidades). Em seguida, em grupos, abriu-se novas  partilhas do Compromisso de cada Leigo e Leiga diante do ano do Laicato que se iniciará em novembro de dois mil e dezessete, até novembro de dois mil e dezoito. Na explanação de cada grupo, a considerações maiores de o fazer para esse ano do laicato, seria uma conscientização através de formação para a vida efetiva no laicato; planejamento para formação do conselho e divulgação nos meios sociais; a atuação  de membros nos vários conselhos da sociedade, nos movimentos e pastorais, pequenas comunidades e em repartições públicas, são os locais onde se pode fazer a mobilização. Começar o mais rápido possível, nos momentos maiores de movimentação e expressão de fé; quem fará essa mobilização serão os representantes de pastorais e movimentos, atingindo um maior número de pessoas.

Após as discussões, a palestrante Edi Pradier, encaminhou a proposta para criação de  uma comissão  para  articular entre as foranias a criação do Conselho Diocesano de Leigos.

Alguns participantes se manifestaram dizendo que nem todas as paróquias estavam presentes. O senhor Moisés disse que todas as paróquias foram convocadas com antecedência e deveriam estar presentes. Como as quatro foranias estão presentes, reuniram-se por alguns minutos para escolher um representante de cada forania, ficando os seguintes leigos e leigas conforme segue:

Forania de Tacuru: Regina Claudia Fernandes;
Forania de Nova Andradina, José Correia de Assis;
Forania de Naviraí, Josinete de Santana Vasconcelos;
Forania de Ivinhema, Jordelice Rodrigues Gonçalves Barbosa.

D. Ettore Dotti pediu que alguns membros de pastorais e movimentos também fizessem parte; apresentaram-se o senhor Anderson Francisco Cândido e o senhor Ivo Arruda, representando o terço dos homens; Nátalli Couto, representando os jovens. O senhor Moisés pediu dois representantes de cada Paróquia presente, para serem contato de articulação com a Diocese; da catedral de Naviraí, Dayene Santelle e Adilson Bezerra; Nova Andradina, Sinval Rodrigues e Acácio Sampaio; Taquarussu, Maria Emília Monteiro e Manoel Braz; Batayporã, João Antonio Martins da Paz e Diego Ricardy da Costa Vieira; Eldorado, Marcos Antonio de Souza e Lúbia Moresca de Souza; Itaquiraí, Ronaldo Santos Martinz e Daiane; Sete Quedas, Vilma Wentz e Silvania Milioli; Paróquia Nossa Senhora das Graças de Naviraí, Admilson de Freitas e Adão Elson Ferreira da Silva; Tacuru, Maria Aparecida Maciel e Marlene Bertiel Rodrigues.

Obs. O REGIONAL OESTE 1, PENSADO PARA O ANO DO LAICATO ESTÁ FAZENDO UMA CAMINHADA A NÍVEL DIOCESANO PARA VER A REALIDADE DE CADA DIOCESE, PROPOR UMA EQUIPE DE ARTICULAÇÃO OU MONTAR O CONSELHO DIOCESANO E NO MESMO MONTAR EQUIPES DE ARTICULAÇÃO PAROQUIANAS. SEMPRE LEVANDO AO CONHECIMENTO DE TODOS DA IMPORTÂNCIA DO CONSELHO, DOCUMENTO 105, E FORTALECENDO O ANO DO LAICATO A NÍVEL DE REGIONAL, DIOCESANO E PAROQUIANOS.

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