Memória e Justiça: 500 velas por 500 mil vidas vítimas do covid-19

Cristãos leigos e leigas de todo o Brasil participaram desde o dia 19 de junho movimentos sociais, organismos da CNBB, diversas igrejas cristãs em comunhão com o movimento #RespiraBrasil realizaram o Ato Memória e Justiça: 500 velas por 500 mil mortos do covid-19.

Por: Patrícia Cabral

O objetivo do ato é homenagear estes pais, mães, filhos e amigos que infelizmente foram vítimas do Covid nesse quase 1 ano e meio da pandemia.

São vidas que importam, vidas que deixaram saudades e que merecem serem lembradas todos os dias. Esse ato também aconteceu quando o Brasil atingiu a quantidade de 300 mil e 400 mil mortos, números atingidos nos dias 24 de março e 29 de abril, respectivamente. Os atos continuaram até dia 26 de junho pelos estados que não tiveram como realizar no último fim de semana.

“Nossas bandeiras de unidade e luta em defesa da vacinação para todas as pessoas, contra a fome, por empregos e pelo auxílio emergencial de R$600 permanecem atuais. A elas agregamos a defesa dos serviços públicos e a luta contra os cortes na educação, o teto de gastos, a reforma administrativa e as privatizações. A luta contra o racismo, a violência e a defesa dos direitos dos povos indígenas também tiveram destaque entre os manifestantes e devem crescer nas nossas próximas mobilizações com a incorporação do mote: Nem bala, nem fome, nem Covid”, conforme informações dos organizadores. As ações de defesa e manifestações pela vacinação para todos e todas e o Fora Bolsonaro continuaram como agendas durante todo o ano. Na avaliação dos atos Fora Bolsonaro foi definido “convocar um novo dia de mobilização para o sábado, 24 de julho, data acordada entre a ampla maioria das organizações dentre as diversas possibilidades de datas para os novos atos. Até lá, o desafio será ampliar a adesão à campanha e a organização em cada localidade e segmento social para multiplicar a participação, o número de atos e as formas de luta. Realizaremos atividades de agitação como dias de panfletagem, faixaços, ações nas periferias e em apoio às iniciativas de greves e paralisações impulsionadas pelo movimento sindical, entre outras”, informação da coordenação

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